O Vilar Cath é um dispositivo que permite às pacientes de incontinência e retenção urinária controlar a saída de urina através de um sistema exclusivo. Não precisa de cirurgia ou cortes, é fabricado com silicone hipoalergênico, maleável e resistente a calor, água e à ação de agentes oxidantes. A sonda é aplicada por médicos em ambulatório, em poucos minutos, e fica no corpo por dois meses. Vilar Cath devolve às mulheres o direito de ter uma rotina plena e sem limitações, promove melhoria em todos os indicadores de qualidade de vida em até 80% e é indicado para crianças, adultas e idosas, com excelente aceitação entre cadeirantes.
A extremidade superior da sonda, introduzida na base da bexiga, contém sete orifícios para drenar a urina.
O disco superior é fixo, maleável e veda a passagem de urina por fora da sonda.
O corpo da sonda tem tamanhos variáveis para se adaptar à paciente.
O disco inferior, móvel e maleável, é ajustado à saída da uretra.
A extremidade inferior da sonda tem uma tampa presa a um conector ultrarresistente, através da qual a paciente controla a saída da urina.
* Em comparação com o cateterismo intermitente limpo, de acordo com pesquisa registrada sob o número 33116814.9.0000.5208 na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
Por se tratar de silicone grau médico, a ocorrência de alergias é quase inexistente. Em nosso estudo, diante da amostra com 90 pacientes usando o Vilar Cath, não observamos nenhum tipo de reação que indique esse tipo de reação imunológica. Na prática cirúrgica, diante da evidência de alergia ao látex, todos os materiais usados são substituídos por silicone de pureza igual à usada no Vilar Cath.
Em caso emergencial, as pacientes podem sim realizar a retirada da sonda, uma vez que o procedimento é simples, rápido e quase que indolor (a partir dos relatos colhidos anteriormente).
Sim, por se tratar de um mecanismo seguro que simula o esvaziamento vesical fisiológico, reduzindo os episódios de infecção do trato urinário (ITU).
Geralmente, as pacientes já possuem uma educação comportamental em relação ao tempo de ingestão de líquidos e o tempo necessário para realizar o esvaziamento vesical. O tempo é variável de acordo com essa ingestão. Porém, no caso de “atraso” nesse processo, haverá um pequeno vazamento de urina ao redor da sonda, explicado pelo fato de o meio líquido ultrapassar barreiras não hermeticamente fechadas. É um sinal de alerta para que a sonda seja manipulado.
Nos casos de rompimento ou fragmentação, a mesma é retirada com auxílio de pinça e substituída por uma nova. E em casos extremos, nos quais a sonda pode deslizar para o interior da bexiga, deve ser retirada em bloco cirúrgico, com auxílio de cistoscopia.
Até o momento, nenhuma lesão foi observada na mucosa interna da uretra ou vulvar.
No caso de a paciente não retornar no período adequado para troca, por se tratar de um corpo estranho, poderá haver pontos de calcificação ao redor da extremidade proximal do cateter. Porém, essa possibilidade não se aplica a todas as pacientes. Em geral, haverá uma modificação de coloração e flexibilidade da sonda, devido ao contato prolongado com a acidez da urina.
Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra. Pode ser ocasionada por variados processos patológicos e apresentada nos seguintes tipos:
Os tratamentos variam de acordo com a causa e tipo de incontinência, podendo ser medicamentosos, cirúrgicos e de reabilitação no caso de fisioterapia. Porém, na presença de falhas dos tratamentos existentes, há alternativas que asseguram certo bem-estar aos pacientes, como: uso de fraldas, absorventes, roupas íntimas especiais e coletores externos de urina.